Varejo

Imagem: Semcon

O que é varejo?

Segundo Richert (1954): “Varejo é o processo de compra de produtos em quantidade relativamente grande dos produtores atacadistas e outros fornecedores e posterior venda em quantidades menores ao consumidor final”.
Objetivamente falando, o varejo é todo estabelecimento que comercializa mercadorias ao consumidor ou ao comprador para uso próprio, como exemplo temos os Supermercados, as Lojas de Conveniências, as Padarias, as Oficinas e outros.

Fazendo um paralelo com as letras da palavra V – A – R – E – J – O seus principais atributos são:

VELOCIDADE – É veloz, as mudanças no comércio são constantes e, cada vez mais, rápidas. Por isso devemos estar “antenados” para oportunidades. Basta sair em rede nacional um estilo diferente de roupa que, logo, terá procura por esse produto. O mesmo acontece com redes sociais, as quais atualizam seu sistemas constantemente e possibilitam ao usuário diferentes ações de interação. Veja Marketing Inbound
ATITUDE – Definitivamente, o varejo é um lugar de atitude, aquele que tem uma grande ideia (ver aqui  história do Metno Ecov) a coloca em prática pode aproveitar um nicho de mercado com poucos concorrentes – Oceano Azul.
REGULAR – As conquistas do varejo são diárias, o faturamento mensal é reflexo do andamento do dia a dia do varejo. Por isso é comum ao varejista destrinchar sua meta por dias úteis para que os funcionários vejam como a meta pode ser alcançada. É fato, que o varejista “mata um leão por dia”, mas para ele recuperar um dia perdido é muito mais fácil do que uma rede atacadista que, muitas vezes, faz mais de 20% de seu faturamento em um único dia.
EMOÇÃO – Ele é vibrante, a emoção conta muito na hora do fechamento das vendas, um ambiente positivo e alegre é muito mais produtivo. O contrário também é verdadeiro, basta o líder do estabelecimento chegar de mal – humor ou cabisbaixo para contagiar a equipe negativamente.
JUSTO – Quem trabalha colhe os frutos! O rendimento do varejo vem do engajamento das pessoas no objetivo da empresa, na disponibilidade dos produtos e controle financeiro, quando esses fatores estão equilibrados, fatalmente, será alcançado o sucesso.
OTIMIZADO – Essa é uma característica mais atual, não se pode perder recursos no varejo, ele deve ser enxuto e os processos devem ser constantemente aprimorados. Nunca se deu tanto valor nos gastos como ultimamente por conta de quedas em vendas, inflação e escassez de investimentos

Por que os Brasileiros se destacam no Varejo?

O varejo para muitos é uma modalidade de entrada para micro empreendedores por possuir barreiras de entrada menores do que outros mercados corporativos. Além disso o mercado varejista tem uma peculiaridade que se aproxima, muito, do povo brasileiro: O companheirismo - que torna nossa nação muito amistosa e acolhedora.
Nesse sentido podemos dizer que os brasileiros sabem muito bem tratar outras pessoas, por possuir esse “calor humano” e carisma ele consegue persuadir as pessoas e aumenta seu poder de convencimento. 

É verdade também que essa característica, em meio a crise, tem mudado. Segundo a E-Commerce News o índice mundial de satisfação do consumidor atingiu média de 83% no segundo trimestre de 2014, o que representa um aumento de 2 pontos percentuais em relação aos três primeiros meses deste ano. O Brasil manteve o índice de satisfação ao cliente também em 83%, agora beirando a média global. Contudo, caiu da 9ª para a 20ª colocação do primeiro para o segundo trimestre, pois outros países passaram a compor o ranking ou ainda registraram crescimento entre os períodos.

Quando surgiu o varejo?

Segundo Luís Fernando Varotto o varejo teve inicio em 1649 com a criação da Cia. Geral do comércio do Brasil: “O comércio propriamente dito nasce, no Brasil, a partir das formações populacionais nas primeiras vilas litorâneas, orientado quase que totalmente para a exportação”.
Já a sua evolução teve como força motriz a concentração populacional e a demanda por produtos. “A história do varejo no Brasil acompanha os principais momentos da formação econômica e social do país. Inicialmente baseado no oferecimento de itens básicos de subsistência, o sistema vai se modernizando e se sofisticando até chegar aos modelos de grandes hipermercados e shopping centers. Na recapitulação dessa história, fica evidente a clara tendência de concentração do setor.”
Até hoje é normal identificar alguns segmentos lado a lado – geograficamente falando, dificilmente vemos uma concessionária de veículos isolada das demais. Por isso é necessário aumentar o Network (clique aqui) continuamente, ninguém está isolado no setor.



A família pode me ajudar?

A melhor forma de achar funcionários leais é olhando para dentro da própria família. Sabemos que trabalhar com seus entes familiares pode ser um grande problema, principalmente quando se confundem as responsabilidades com laços afetivos. Todavia a maioria das micro empresas se iniciam através de trabalhos com seus familiares.

Confirmando este dado, confira o editorial de Ticiana Werneck editora da revista No Varejo: “Um mascate que vendia roupas de cama, mesa e banho, usando nada mais que uma charrete. Um dono de uma doceira que transformou o nome da loja em símbolo de grandeza e inovação. Um industrial que, temeroso dos novos tempos, abandona a fabricação de chapéu para entrar pesado no vestuário para depois criar um sistema de lojas e escoar as peças. Samuel Klein, Valentim Diniz e Vicente Donini são exemplos de empreendedores que iniciaram impérios no varejo. E que estenderam esse domínio para seus consanguíneos, passando de ente para ente a posse e a paixão pelo negócio. São histórias que se fundem e se complementam, e que contribuíram em grande soma para dar a cara que o varejo brasileiro tem hoje. Um varejo familiar. Calcula-se que nove em cada dez empresas no setor surgiram e prosperaram pelo esforço de desbravadores unidos por laços de sangue, que encontraram no varejo um campo aberto para seu desenvolvimento profissional.”
Já Marcus Lemonis, administrador de empresas, quando perguntado pela revista Forbes sobre essa questão de empregar parentes em empresas, diz: “Se um membro da família não contribui para o negócio, você precisa lidar com isso da mesma forma que lidaria com um funcionário improdutivo.”
Boas práticas para gerenciar uma empresa familiar são:

-Definir responsabilidades específicas para cada pessoa;

- Buscar pessoas que se complementem de acordo com suas qualidades – Finanças X Comercial;

- Transparência no resultado da empresa – Veja post.


Baseado nisso posso afirmar: Esteja antenado nas mudanças, torne seu varejo vibrante! Trate seus familiares com as mesmas exigências que você trata seus funcionários!!!


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